Viagem
às pressas
Era
domingo. Eu estava deitada no sofá,
pensando no que fazer, então por falta de opção decidi arrumar minhas coisas.
Comecei
por um pequeno baú antigo que eu mesma fiz quando era menor. Quando o abri, a
primeira coisa que vi foi um pequeno chaveiro na forma de um cavalo marinho.
Comecei a girá-lo em minhas mãos, observando suas cores.
Minha
mãe estava arrumando as malas para voltar a Campinas e insistia em que eu a
ajudasse, mas não estava encontrando meu chaveiro.
Fui
até meu pai e pedi para que ele me ajudasse a procurar meu querido objeto.
Reviramos tudo do hotel, do nosso quarto até o hall do lugar, mas não o encontramos. Depois disso disse que não iria
embora sem o chaveiro.
Brava,
minha mãe dizia que o Pau de Arara*
partiria em menos de uma hora e que não haveria tempo para comprar outro, mas
meu pai, sempre otimista, disse que iria comigo até a loja, compraria o objeto
e chegaria a tempo de pegar o veículo para voltar para casa.
Então,
andamos pela praia até a loja onde tínhamos comprado o pequeno chaveiro. Quando
chegamos ao lugar, comprei outro igual e voltamos apressados ao hotel, onde o
resto dos turistas nos esperava impacientes.
Ouvi
minha mãe me chamando para ir almoçar. Guardei o chaveiro e coloquei o baú de
volta no armário, com um sorriso no rosto. Depois, fui até a cozinha.
* Pau de a Arara é um meio de transporte irregular, muito
utilizado no Nordeste do Brasil.
Mariana Cotrim
8ª série B
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