Primeira
viagem
Era
um sábado ensolarado e fui com alguns
amigos e familiares ao Hopi Hari, parque temático próximo a Campinas. Chegando,
fui direto à montanha russa. Enfrentei a fila com disposição, até que chegou a
minha vez. Sentei-me no carrinho e, enquanto aguardava a entrada de todos e a
organização dos funcionários com as usuais medidas de segurança, senti uma onde
de adrenalina. Parecia já ter sentido algo muito parecido...
Primeira
viagem ao exterior, já estamos voando, eu sem acreditar, Disney, cidade dos
parques, shows...
Fiquei
com um pouco de medo, afinal estava indo para um país estranho, mas a animação
era maior. Já estava em Orlando, no Animal Kingdom, primeiro parque, ver um
elefante, um sonho. Meus pais, certinhos, conversavam “pegue isso, faça isso,
aquilo Guto”, não prestava atenção, só queria entrar, estava em uma animação! Nove
anos esperando aquele momento! Na catraca, queria sair correndo, mas para onde,
um lugar novo. Observei o parque, amei, queria fazer tudo ao mesmo tempo,
elefante ali, montanha russa aqui, não sabia para onde ir.
Tanta
coisa que o almoço chegara rapidamente, uma comida que nunca tinha provado:
coxa de peru, muito bom. Acabando, fui direto para a montanha russa, com uma
adrenalina que nunca havia sentido. Corri para a fila, ali estava, na minha
primeira montanha russa, com um pouco de medo, uma tremenda onda de adrenalina
tomando conta de mim. Fui e adorei. Encontrando meus pais, vieram às perguntas
assustadas de minha mãe “Você não ficou com medo? Como você foi nisso?”. O dia
já estava no fim, então voltamos ao hotel.
A
volta na montanha russa já tinha acabado, assim como o dia. Escutei, pelo alto
falante do parque “Hopi Hari informa, estamos em horário de fechamento dos
brinquedos, por favor, dirijam-se à saída, obrigado”.
Não
havia mais o que fazer, já havia escurecido, então fomos embora.
Gustavo G. de
Figueiredo 8ª C
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